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O que faz alguém se destacar em sua área de atuação? A garra!


Em tempos de alma lavada e coração transbordando pelos incríveis feitos de nossos atletas olímpicos com conquistas lindas e uma superação incrível, frente a desvantagens históricas de investimentos em todos os âmbitos que o Brasil (não) dá aos esportes, quis trazer aqui um tema para nos ajudar a refletir na importância do “sucesso” em nossas vidas.


O que as pesquisas científicas têm descoberto acerca das pessoas bem-sucedidas nos mais diferentes campos de atuação? ( esportes, ciências, cultura em geral, negócios, etc).


A antes quero esclarecer o significado da expressão “bem-sucedidas” que abordaremos aqui. São pessoas com realizações com destaque frequente; resultados diferenciados e superiores à média dos demais; reconhecido por avaliadores credenciados e opinião geral.


Estas pessoas bem-sucedidas tem em comum:

  • procuram melhorar o tempo todo;

  • não tinham grandes expectativas de sucesso quando iniciaram seus interesses e treinos em suas habilidades naturais;

  • avaliam a busca pela melhoria de forma tão gratificante quanto as conquistas em si;

  • esforçam-se acima da média;

  • tem paixão duradoura e são direcionadas para estes interesses continuamente.

Estes atributos foram chamados de Garra pela professora de Psicologia da Universidade da Pensilvânia, EUA, Angela Duckworth, que estuda a psicologia do sucesso há anos, com pesquisas científicas sérias, reconhecidas e premiadas e que publicou estes resultados no livro com este mesmo título: Garra.


Mas, o que é garra? A garra é uma combinação única de PAIXÃO e DETERMINAÇÃO, a capacidade de PERSEVERAR e produzir resultados além do puro talento, da sorte ou das eventuais derrotas. É a disponibilidade de se comprometer de fato com seus objetivos.



Esse é o segredo de Rebeca Andrade (ginasta artística brasileira, campeã olímpica de salto em 2020, medalhista olímpica de prata em 2020 , campeã pan-americana de 2021, é a primeira ginasta artística feminina brasileira a ganhar várias medalhas em Jogos Olímpicos, sendo uma jovem mulher negra e periférica, isso não é pouca coisa não) e tantos e tantas outras pessoas bem sucedidas!


Muitas pessoas não reconhecem seus dons e talentos de cara. Isso é um mito e ter clareza de suas vocações é para poucos. Questionar-se sobre: “Em que sou bom/ boa?”, “como saber se levo jeito para isso?” São dúvidas mais que comuns entre adolescentes as vésperas do vestibular, jovens ingressando nas vidas profissionais, pessoas que começam a se destacar e até mesmo em pessoas que já estão consolidadas em suas áreas de interesse.

Recentemente vi a Nathlia Arcuri*, do canal “Me Poupe”, já uma referência, contando de suas inseguranças, medos e incertezas e fiquei assim entre incrédula e feliz de ver como isso é frequente.

“Nosso potencial é uma coisa. O que fazemos com ele é outra bem diferente”.

Para começar, pense em descobrir diferentes e variados interesses para que, ao explorá-los, você possa ir construindo seu funil de foco.


Depois, pense em exercitá-lo com disciplina e foco de auto-observação por um tempo mínimo de 3 meses (número chutado por mim). Lembre-se de perseverar, sobretudo na adversidade, no tédio e na frustração. Seus hábitos e padrões resistem ao novo e te empurram para desistência.

É importante saber que a Dra Duckworth criou um inventário que mede sua garra (está no livro dela). É bem comum termos algumas paixões por certos interesses mas, pouquíssima determinação de perseverar após os primeiros reveses. Me lembro que desde menina curtia muito dançar. Mas, após as primeiras desventuras nas aulas de sapateado – faltava uma boa coordenação entre equilibrar as batidas dos pés no tempo certo da música, o que me deixava “desengonçada” e atrasada frente as demais colegas. Eu era orgulhosa e competitiva demais para sobreviver a tanta vergonha e incompetência seguidamente. Logo, desisti do sapateado e ponto final. Lá jaz uma ex futura sapateadora brilhante.

No entanto, as pesquisas da dra Angela reiteraram que a determinação de seguir em frente, perseverar, testar, praticar, são muito mais preditivas de sucesso do que apenas a paixão. Continuo louca por sapateado! Nunca deixei de amá-l, no entanto, este interesse não frutificou (até agora).

Tudo isso nos leva a pensar que muitos talentos e interesses se perdem por falta de determinação. Por outro lado, a repetição determinada à prática de um interesse, pode tornar este talento em uma paixão. O livro Garra está recheado de exemplos de pessoas de alto desempenho que não imaginavam ou reconheciam, de pronto, que aquilo a que se dedicavam era algo de grande valor para outros além deles mesmos.

Então, te convido a cultivar seus diferentes interesses. Observe-se. Pesquise-se e gaste tempo para se testar nestes diferentes interesses com dedicação por um tempo.

Seus diferentes interesses serão importantes para que você possa crescer e ser bem-sucedido (na sua versão pessoal). É importante sentir paixão, este pulsar de vida dentro de nós, mas a determinação fará a diferença em sua jornada.

As pessoas ficam mais satisfeitas, se desempenham mais e melhor, quando atuam com algo de seu interesse e talentos naturais. Uma pesquisa da Gallup de 2014, nos EUA, mostrou que apenas 13% dos adultos pesquisados se diziam empenhados em suas atividades profissionais. Ou seja, mais de 80% se dedicam “assim-assim”. Daí para um boreout e adoecimento mental é um pulo, não?

Então, bora lá fazer seu próprio inventário e cultivo de interesses. Fique de olho por aqui que compartilharei ainda mais conteúdos sobre isso com você. Me diz se fez sentido pra você, combinado?


*Nathalia de Oliveira Rosa Arcuri é uma especialista em finanças, apresentadora jornalista brasileira. É conhecida pelo canal Me Poupe! no YouTube, pioneiro na criação do conceito de entretenimento financeiro, atualmente o maior canal sobre finanças do mundo. Em dezembro de 2019, entrou no ranking do instituto QualiBest como uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil. Em 2020, foi destaque no Fórum Econômico Mundial de Davos, sendo a única influenciadora digital brasileira convidada para o evento


Se você gostou deste texto, me deixa saber e me ajuda a distribuí-lo por sua rede, compartilhando. Inclusive, durante esta semana eu abordarei estes temas em posts diários nas redes sociais.


E quem sou eu? Sou Lucimar Delaroli, psicóloga, coach e mentora de líderes e de profissionais de RH business partner, trabalhando com desenvolvimento Humano há mais de 30 anos e mudadora de mundos. Me chama e vamos juntos!

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