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O ESG (Environmental-Social-Governance) E A SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL


Desde o ano 2000, cientistas preocupados com as mudanças climáticas, vem pressionando governos e países para realizarem ações concretas de reversão dos danos climáticos, mostrando as possíveis consequências- já visíveis da exploração dos recursos naturais de modo desenfreado.


Nos anos 90, a expressão que podemos chamar de mãe do ESG começou a ganhar força no mercado, o "tripple bottom line", Pessoas-Planeta-Resultados. Foi em 2004 que essas três letras aparecem juntas pela primeira vez em um relatório chamado "who cares wins" - da tradução, “ganha quem se importa”, resultado de uma iniciativa da ONU com 20 instituições financeiras de 9 países.



Então, o ESG vem como uma forma de garantir e incentivar o comprometimento ambiental, social e de governança das empresas.

No início de 2021 o Tesouro Nacional planejou a emissão de títulos públicos com selo ESG. Isso significa que empresas com certificação ESG estão comprometidas com a redução dos impactos negativos decorrentes dos negócios na sociedade: boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. Uma revolução! A corrida das organizações para adaptarem-se a estas novas formas de certificação, em busca de estarem aptas a investimentos, já vem movimentado inúmeras organizações. Investidores e grandes clientes conscientes, darão preferência a investir e fazer negócio com empresas qualificadas pelas normas ou com selos da ESG.


O “S” do ESG – Sustentabilidade assegura investimentos para organizações que demonstrem solidez, transparência e qualidade, valores inegociáveis e ética na condução de seus negócios e que apoiam sua visão de corresponsabilidade com o planeta.

Muitas mudanças serão necessárias para que uma empresa alcance o “selo” ESG – uma longa e urgente jornada para recolocar o Brasil de volta nos trilhos da competitividade (ou cooperação) global.


Ações que reduzam as desigualdades – sociais, raciais e de gênero- e promovam mais equidade, protegendo a subsistência das pessoas, serão imperiosas. Também a Agenda 2030 com o Plano Global da ONU divulgadas por um pacto global com ações concretas nesta direção visam certificações de temas “verdes” – meio ambiente, preservação de recursos naturais- bem como temas ligados aos pilares Pessoas (como garantir um futuro digno e igualitário para todas as pessoas do planeta?), Prosperidade, Paz, Parceria e (cuidar) do Planeta.


Quanto aos valores sociais e de governança, refere-se a assegurar um ambiente corporativo diverso, além de transparência e honestidade nos negócios.

Ao tema ESG ligou-se também a noção de stakeholder capitalism – capitalismo das partes interessadas. As empresas não devem se preocupar somente com seus acionistas e investidores, com o lucro a qualquer custo, mas em impactar e gerar valor a todos aqueles que possam ser afetados direta e indiretamente pelo sucesso da Companhia: colaboradores, fornecedores, consumidores, comunidades locais, governos (locais e globais) e concorrentes.


Na esteira da ESG, no mundo pós pandêmico, surge a questão da saúde mental. Ceifando milhões de vidas e afetando a saúde mental de nações, colocando o Brasil como primeiro país mais ansioso do mundo (pódio que já tínhamos antes da COVID-19).


Os custos com afastamentos por doença mental, já chegam na casa de bilhões de dólares anuais, sem contar em acidentes, quebra de máquinas e equipamentos, insatisfação de clientes, perda e evasão de talentos e baixa qualidade de serviços e produtos. Neste caldeirão surge a urgência da SUSTENTABIIDADE EMOCIONAL, que consiste em desenvolver relações saudáveis no ambiente corporativo. Boas relações entre líderes e liderados, com segurança psicológica, inclusão, humanização e equidade. Na sustentabilidade emocional há a dimensão intrapessoal – promoção de saúde mental, informação, acolhimento, tratamento, autocuidado e autoconhecimento; mas também na dimensão interpessoal – líder e liderados, times e grupos visando minimizar os fatores estressores- estresse, tensão, conflito, jornadas excessivas, insegurança psicológica; promovendo condições salubres de trabalho física e emocional.



Não é pouco trabalho. Mas, é uma linda e irreversível mudança. Ou andamos para esta direção, ou não sobreviveremos enquanto espécie. Você está preparade? E sua organização?


Se você gostou deste texto, me deixa saber e me ajuda a distribuí-lo por sua rede, compartilhando. Inclusive, durante esta semana eu abordo temas diversos em posts diários nas redes sociais.

E quem sou eu? Sou Lucimar Delaroli, psicóloga, coach e mentora de líderes e de profissionais de RH business partner, trabalhando com desenvolvimento Humano há mais de 30 anos e mudadora de mundos. Me chama e vamos juntos!

Posso te apoiar com treinamento para líderes e RH, rodas de conversa, palestras de promoção de saúde emocional e ambiente psicológico seguro, autoconhecimento com assessment de perfil ou mentoria. Bora mudar seu mundo?

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